Hoje, Claudionor Brandão, atual diretor do Sintusp eleito em 2007 e no pleno gozo dos direitos sindicais estabelecidos pelas leis vigentes, atual representante dos funcionários no Conselho Universitário (tendo sido o mais votado), há 21 anos trabalhando na USP como operário da manutenção (ar condicionado) , recebeu notificação da reitora Sueli Vilela determinando sua demissão por “justa causa”, que é inconstitucional porque desrespeita seu direito à estabilidade, em ato de finalização de processo administrativo iniciado em 2005. A “causa” seria faltas graves, como dirigir piquetes e paralisações nas greves de 2005 e 2006.
De fato, Brandão, mesmo nesses anos quando não era diretor do sindicato, participou e dirigiu na primeira fileira todas as lutas ocorridas nesta universidade desde 1987, fosse por questões salariais e direitos trabalhistas dos 14.000 funcionários da USP, mais verbas para a universidade e a educação, assistência estudantil e direitos e salários iguais para os mais de 4.000 trabalhadores terceirizados.
A medida reacionária da reitora Sueli Vilela, em conivência com a maioria do Conselho Universitário e órgãos da burocracia universitária, tem o claro objetivo de impedir a luta dos trabalhadores, estudantes e professores da universidade contra os projetos de sucateamento impostos pelos governos tucanos (Alckmin e Serra), que teve na greve de 2007 um exemplo de combate que tomou a atenção de todo o país, com a ocupação da reitoria durante 51 dias pelos estudantes apoiados firmemente pelos trabalhadores da USP e amplos setores da população paulista e mesmo brasileira.
Para voltar com os ataques de Serra à educação universitária e secundária, depois deste embate que impediu a aplicação dos decretos do governo, a reitora e a burocracia universitária procuram derrotar um dos principais obstáculos: a organização sindical dos trabalhadores da USP, seu sindicato, seus dirigentes combativos, que sempre estiveram ombro a ombro com os estudantes e os professores. As perseguições e punições que vinham ocorrendo nos últimos meses encontrou importante resistência num ato público realizado em 4 de novembro, na USP, com a presença de intelectuais como Francisco de Oliveira, professores universitários como Chico Miraglia, o deputado Carlos Gianazzi (PSOL), Dirceu Travesso, dirigente da Conlutas, do PSTU e demitido da Nossa Caixa (banco do governo Serra), entre outras personalidades democráticas, intelectuais e combativas.
A demissão de Brandão, agora, mostra que a Reitoria está disposta a avançar para derrotar a organização sindical combativa dos trabalhadores da USP, como um exemplo ameaçador aos demais setores de luta (DCE, CAs, Adusp).
Para barrar a demissão de Brandão, lutar pela sua readmissão incondicional e imediata e seguir adiante na unidade dos trabalhadores da USP com os estudantes e professores, representados pela Adusp e o DCE, cuja posse da nova direção eleita, do PSTU, será no dia 19/12, chamamos as organizações sindicais da Conlutas, da Intersindical, da CUT e das demais centrais sindicais, MST e MTST, partidos e organizações políticas e sindicais, organismos de direitos humanos e democráticos, personalidades e parlamentares a iniciar imediatamente uma campanha de repúdio, efetivada com medidas de ação a este ato reacionário da reitora Sueli Vilela, considerando- o um ataque ao legítimo direito de organização e atuação sindical dos trabalhadores da USP e uma afronta ao combate dos estudantes, professores e trabalhadores das universidades e instituições de ensino de todo o país que lutam em defesa da educação pública, gratuita e a serviço dos trabalhadores e do povo pobre.
De fato, Brandão, mesmo nesses anos quando não era diretor do sindicato, participou e dirigiu na primeira fileira todas as lutas ocorridas nesta universidade desde 1987, fosse por questões salariais e direitos trabalhistas dos 14.000 funcionários da USP, mais verbas para a universidade e a educação, assistência estudantil e direitos e salários iguais para os mais de 4.000 trabalhadores terceirizados.
A medida reacionária da reitora Sueli Vilela, em conivência com a maioria do Conselho Universitário e órgãos da burocracia universitária, tem o claro objetivo de impedir a luta dos trabalhadores, estudantes e professores da universidade contra os projetos de sucateamento impostos pelos governos tucanos (Alckmin e Serra), que teve na greve de 2007 um exemplo de combate que tomou a atenção de todo o país, com a ocupação da reitoria durante 51 dias pelos estudantes apoiados firmemente pelos trabalhadores da USP e amplos setores da população paulista e mesmo brasileira.
Para voltar com os ataques de Serra à educação universitária e secundária, depois deste embate que impediu a aplicação dos decretos do governo, a reitora e a burocracia universitária procuram derrotar um dos principais obstáculos: a organização sindical dos trabalhadores da USP, seu sindicato, seus dirigentes combativos, que sempre estiveram ombro a ombro com os estudantes e os professores. As perseguições e punições que vinham ocorrendo nos últimos meses encontrou importante resistência num ato público realizado em 4 de novembro, na USP, com a presença de intelectuais como Francisco de Oliveira, professores universitários como Chico Miraglia, o deputado Carlos Gianazzi (PSOL), Dirceu Travesso, dirigente da Conlutas, do PSTU e demitido da Nossa Caixa (banco do governo Serra), entre outras personalidades democráticas, intelectuais e combativas.
A demissão de Brandão, agora, mostra que a Reitoria está disposta a avançar para derrotar a organização sindical combativa dos trabalhadores da USP, como um exemplo ameaçador aos demais setores de luta (DCE, CAs, Adusp).
Para barrar a demissão de Brandão, lutar pela sua readmissão incondicional e imediata e seguir adiante na unidade dos trabalhadores da USP com os estudantes e professores, representados pela Adusp e o DCE, cuja posse da nova direção eleita, do PSTU, será no dia 19/12, chamamos as organizações sindicais da Conlutas, da Intersindical, da CUT e das demais centrais sindicais, MST e MTST, partidos e organizações políticas e sindicais, organismos de direitos humanos e democráticos, personalidades e parlamentares a iniciar imediatamente uma campanha de repúdio, efetivada com medidas de ação a este ato reacionário da reitora Sueli Vilela, considerando- o um ataque ao legítimo direito de organização e atuação sindical dos trabalhadores da USP e uma afronta ao combate dos estudantes, professores e trabalhadores das universidades e instituições de ensino de todo o país que lutam em defesa da educação pública, gratuita e a serviço dos trabalhadores e do povo pobre.
São Paulo, 09 de dezembro de 2008
Liga Estratégia Revolucionária - Quarta Internacional
Liga Estratégia Revolucionária - Quarta Internacional
ABAIXO-ASSINADO [MODELO]
No dia 09/12/08, a reitoria da Universidade de São Paulo alegou demissão por justa causa a Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP e representante eleito dos funcionários no Conselho Universitário. Essa medida faz parte de um processo de perseguição e punição a setores do movimento operário, estudantil e de movimentos sociais. Brandão fez parte, em diversos momentos, das lutas em defesa da universidade pública e da educação de qualidade e é por esse motivo que agora a reitoria da USP tenta colocá-lo na cada vez mais longa lista de demitidos políticos pelo país a fora. Como delegado sindical e diretor do SINTUSP eleito em fóruns da categoria, Brandão sempre esteve à frente da defesa dos interesses do conjunto dos trabalhadores da universidade, se pautando em deliberações legitimamente tomadas pelos trabalhadores em suas assembléias e instâncias de decisão. Por tudo isso, as entidades, associações e movimentos abaixo-assinados REPUDIAMOS A DEMISSÃO do diretor do SINTUSP Claudionor Brandão, que é inconstitucional porque desrespeita seu direito à estabilidade. Se trata de um ataque duríssimo à liberdade de organização sindical e política dos trabalhadores, estudantes e ao próprio SINTUSP. Exigimos a REINCORPORAÇÃO IMEDIATA E INCONDICIONAL de Claudionor Brandão aos quadros da universidade e a retirada de todos os processos administrativos e sindicâncias aos estudantes, trabalhadores e professores que lutaram em defesa da universidade.
Favor enviar adesões para: sintusp1@terra.com.br com cópia para contraademissaodobrandao@yahoo.com.br
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