Dos 128,8 milhões de brasileiros aptos para votar nas eleições municipais de outubro, 72 milhões, ou 56% do total, não terminaram o ensino fundamental. Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgados nesta terça-feira (15), mostram que a maior parte do eleitorado do país declarou nunca ter estudado ou completado a primeira etapa do ensino básico.
Os analfabetos, para quem o voto é facultativo, somam 8 milhões, ou 6,2% do eleitorado. Eles superam o número de eleitores que terminaram faculdade - 4,5 milhões de pessoas, ou 3,49% dos eleitores.
Alagoas é o Estado com maior proporção de eleitores que declararam não saber ler nem escrever, 22,5%. Na outra ponta aparece Santa Catarina, com 2% de eleitores declarados analfabetos.
O professor de ciências políticas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Charles Pessanha, pondera os dados. "É claro que uma população bem educata vota melhor e controla melhor o que é feito com o voto, mas não é correto acreditar que pessoas menos instruídas tenham menor direito ao voto".
"Quanto maior o número de pobres, que geralmente é a população que menos tem acesso à educação, participa das eleições, maior o número de políticas públicas dedicadas a essa camada, o que é saudável para a democracia", diz o professor.
Os dados referem-se a todos municípios do Brasil, exceto o Distrito Federal - que não participa das eleições municipais de 2008
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/07/15/ult105u6738.jhtm
Os analfabetos, para quem o voto é facultativo, somam 8 milhões, ou 6,2% do eleitorado. Eles superam o número de eleitores que terminaram faculdade - 4,5 milhões de pessoas, ou 3,49% dos eleitores.
Alagoas é o Estado com maior proporção de eleitores que declararam não saber ler nem escrever, 22,5%. Na outra ponta aparece Santa Catarina, com 2% de eleitores declarados analfabetos.
O professor de ciências políticas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Charles Pessanha, pondera os dados. "É claro que uma população bem educata vota melhor e controla melhor o que é feito com o voto, mas não é correto acreditar que pessoas menos instruídas tenham menor direito ao voto".
"Quanto maior o número de pobres, que geralmente é a população que menos tem acesso à educação, participa das eleições, maior o número de políticas públicas dedicadas a essa camada, o que é saudável para a democracia", diz o professor.
Os dados referem-se a todos municípios do Brasil, exceto o Distrito Federal - que não participa das eleições municipais de 2008
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/07/15/ult105u6738.jhtm
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