quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Até quando?

Em nossa opinião, responder à pergunta-título dessa matéria é no mínimo dizer: “O arrocho permanecerá, e até crescerá, enquanto governistas continuarem a tomar decisões em nossos nomes dentro do sindicato”. Está cada vez mais claro que é impossível levar qualquer tipo de luta séria contra o atual governo enquanto o SINTE for dirigido por pessoas umbilicalmente ligadas ao Palácio de Karnak. A luta que fazem é de simulação, para aparecerem na mídia. Ou se muda isso, ou o sufoco é que continuará.

Só retrocesso

Basta ver que apoiam abertamente o atual PCCS, um grande retrocesso em relação ao antigo Estatuto do Magistério. Esse “moderno” Plano acabou com os 40% da Regência. O “velho” Estatuto do Magistério assegurava esse direito. Esse “moderno Plano engessou a Licença-Prêmio. O “velho” Estatuto do Magistério garantia que você a usasse livremente. Esse “moderno” Plano extinguiu a Redução da Jornada de Trabalho aos novos professores, e pôs fim ao Adicional por Tempo de Serviço, que chegava até a 36% do salário-base em final de carrerira. O “velho” Estatuto do Magistério garantia plenamente esses direitos.

São contra o piso do DIEESE

Outro aspecto negativo dessa Direção do SINTE é a rejeição que tem ao o Piso do DIEESE, que é calculado com base no Índice do Custo de Vida. Ou seja, varia de acordo com as oscilações dos preços de produtos básicos necessários para a sobrevivência mais digna de uma família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças. Em oposição a essa política, defendem o Piso Nacional dos Professores, criado pelo PT, que na prática é a aplicação do salário mínimo. Segundo estudos científicos do próprio DIEESE, o mínimo nacional mal dar para atender às necessidades básicas de uma família com esse mesmo perfil durante uma semana.

Ou seja, ao se aliar ao governo, a Direção do SINTE só nos traz prejuízos. Até quando?

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